Os inquiridos em Espanha e Portugal registam um aumento de 23 por cento de aumento de clientes que usam os seus serviços/software, 14 por cento de aumento de receitas provenientes de aplicações móveis concebidas para o cliente e 12 por cento de melhoria no índice de retenção de colaboradores
As organizações da Península Ibérica reportam um aumento de 27 por cento de melhoria no índice de satisfação de clientes a partir das suas iniciativas mobile, o segundo valor mais elevado na Europa, depois de Itália (30%), de acordo com um estudo global da Vanson Bourne, encomendado pela CA Technologies (NASDAQ:CA).
O estudo incidiu sobre 1300 líderes de TI em todo o mundo e revela que os benefícios quantificáveis registados pelas empresas na península ibérica se concentram nos clientes e no negócio: 23% de aumento no número de clientes que usam os serviços/software das empresas, 14% de aumento das receitas provenientes de aplicações mobile viradas para os clientes e 12% de melhorias na taxa de retenção de colaboradores.
Independentemente do sucesso destas estratégias de mobilidade, as organizações desta região continuam a preocupar-se com os custos e os níveis de segurança. De acordo com o estudo, 52% dos inquiridos veem na falta de orçamento um enorme desafio para a implementação da estratégia de mobilidade (o valor mais alto da Europa), e 33% têm dúvidas quanto às implicações de segurança e privacidade. Cerca de 44% indicaram precisar de redesenhar a sua estratégia e políticas da segurança para fazer face ao aumento de adoção de equipamentos mobile.
Estas preocupações orçamentais e de segurança podem ser responsáveis pelo índice mais baixo (significativamente mais baixo, de resto) de adoção de mobilidade empresarial nesta região: apenas 24% têm uma única estratégia mobile, global, partilhada por toda a empresa ou esperam tê-la nos próximos 12 meses. Representa este número um atraso de 26% face à média europeia e 47 pontos percentuais atrás da alemã, líder europeia em adoção.
O relatório revela ainda que as iniciativas para clientes externos estão a ultrapassar os projetos de BYOD internos na lista de prioridades de TI. Cerca de 68% dos inquiridos escolheram as apps mobile para clientes ou colaboradores como a sua principal prioridade, por exemplo, versus 32% para BYOD e gestão dos equipamentos de colaboradores. Indica este facto que as iniciativas mobile viradas para os clientes são business critical e precisam de obter respostas com o mesmo tipo de urgência que os esforços internos. As iniciativas viradas para os clientes são vistas como meios para melhor dar resposta às exigências dos clientes e melhorar a experiência dos mesmos, bem como o nível geral de satisfação.
Os fatores principais por detrás da mobilidade nas empresas da Península Ibérica são o aumento da exigência dos colaboradores no que respeita à utilização dos seus equipamentos pessoais no trabalho (indicado por 43%, o valor mais elevado na Europa), a necessidade de gerir a forma como os colaboradores acedem à infraestrutura através de equipamentos móveis (39%) e a maior exigência de clientes que usam dispositivos móveis (32%).
“É ótimo ver como as organizações da região estão a beneficiar tanto com a mobilidade nas empresas; no entanto, nos dias que correm, os CIOs enfrentam pressões enormes para responderem ao elevado ritmo de evolução e de mudanças tecnológicas. A mobilidade fez aumentar consideravelmente o nível de complexidade do que é necessário tanto para utilizadores internos como para os sistemas que servem os clientes”, disse Luis Santos, Senior Sales Directorda CA Technologies Portugal. “O potencial de incumprimento com as regulamentações chave, de disseminação inadvertida de informação da empresa, de impacto negativo na reputação da marca devido a uma fraca experiência de utilização através de aplicações móveis para compras online são apenas alguns exemplos dos riscos que as empresas que não têm uma estratégia mobile transversal a toda a organização enfrentam”.
Entre as principais conclusões do estudo, destaque para:
· Garantir a estratégia de mobilidade adequada é mais difícil na Península Ibérica que em qualquer outro local na Europa:
· 46 Por cento das empresas sem uma estratégia mobile querem juntar os vários projetos de mobilidade numa única estratégia central, mas encontram grandes dificuldades ao fazê-lo – o número mais elevado no continente europeu
· 32 Por cento consideram que poderiam estar a fazer muito mais com a mobilidade
· As TI têm agora a oportunidade de serem proativas e não reativas: BYOD tem tudo que ver com as capacidades das TI reagirem às necessidades dos colaboradores. Agora, as aplicações móveis asseguram uma nova oportunidade para alimentar novas iniciativas de negócio.
· A percentagem de investimentos de TI em projetos de mobilidade vai aumentar em 87% nos próximos três anos (empresas da Península Ibérica).
· A percentagem de investimentosde TI em mobilidade fora do departamento de TI vai aumentar em cerca de 100%, fazendo com que esta seja outra razão para que as TI sejam proativas.
“A CA Technologies está numa posição única para responder às lacunas da gestão holística de estratégias mobile nas empresas”, disse Luis Santos. “O relatório enfatiza os importantes investimentos que estamos a fazer em mobilidade e em outras tecnologias avançadas. É óbvio que os sistemas que existem atualmente para gerir a mobilidade não estão a responder às necessidades das TI”.