De acordo com o estudo mais recente desta consultora, referente ao mercado nacional, e pese embora algum desaceleramento na economia portuguesa sentido no último trimestre de 2018, existe um especial ênfase, como já vai sendo hábito, no recrutamento para os sectores tecnológicos, onde o desafio é sem dúvida ter candidatos para as muitas ofertas em aberto no mercado, mas também para as engenharias e até mesmo para as áreas financeiras.
Esta tendência é acentuada pela atração e proliferação de projectos de nearshore no nosso mercado, como comprova o registo crescente de Centros de Serviços Partilhados que têm vindo a ser criados por grandes empresas multinacionais em Portugal, de Norte a Sul, nos quais o conhecimento multilinguístico é um requisito imprescindível para muitos destes empregadores.
O sector do turismo também continuará em expansão, sentindo-se já hoje que a procura de profissionais para esta área é menos sazonal, principalmente nas grandes cidades. Esta atividade e a sua dinâmica, acaba por estar relacionada com o crescimento que muitas das plataformas digitais têm registado em Portugal, quer em número de colaboradores diretos e indiretos quer nas perspetivas de continuação do crescimento.
Com a redução do desemprego e com alguns estudos a perspetivar aumentos salariais nos diferentes níveis organizacionais e transversalmente, i.e., em quase todos os sectores, o poder de compra aumenta e estima-se que o retalho registe por isso também alguma dinâmica, reforçada pela atual presença e interesse de players internacionais no mercado português e pelo crescimento dos já existentes.